Postal Saúde reforça seu compromisso com a inclusão no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

No próximo dia 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Instituída pela Lei nº 11.133/2005, a data tem como objetivo conscientizar a população para o respeito e inclusão social de pessoas com deficiência (PcDs), além da criação de políticas públicas que amparem seus direitos. Segundo os dados do último Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o que representa 7,3% de nossa população. Essa é uma parte significativa da nossa sociedade, que merece atenção e cuidado.

A definição de pessoa com deficiência no Brasil está em consonância com a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. A legislação não se concentra nos impedimentos de longo prazo, sejam eles físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais. Ela transcende esse conceito e aponta que as barreiras sociais e ambientais podem dificultar a plena participação dessas pessoas na sociedade. Essa visão biopsicossocial é essencial para entendermos a complexidade da deficiência e a importância da inclusão.

No Brasil, para promover a saúde integral dessa comunidade, o Ministério da Saúde instituiu, em 2023, a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria GM/MS nº 1.526/2023). Tal política tem como principais diretrizes a promoção da saúde, a assistência integral, a prevenção de deficiências, a ampliação da informação disponível e a capacitação de profissionais para atender adequadamente a esse público.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), que completou uma década de vigência em julho de 2025, é um marco fundamental na proteção dos direitos das pessoas com deficiência em nosso país. Ela estabelece direitos e também cria instrumentos legais concretos para combater a discriminação e o capacitismo.

Mesmo diante de tantos avanços, é imprescindível que haja uma articulação cada vez mais forte entre a sociedade civil e o poder público. A verdadeira inclusão não se resume a normas legais. Ela exige fiscalização, prioridade orçamentária e uma firme vontade política para que as ações concretas cheguem realmente à vida das pessoas e as transformam. Dignidade humana é para todos e de todos.

Na Postal Saúde, tem ambiente inclusivo sim!

A Postal Saúde, sempre atenta ao bem-estar de todos, desde a sua criação adota uma postura acolhedora e legalista em suas políticas de inclusão. Comprometida com a promoção da diversidade, a empresa valoriza cada um de seus colaboradores, que atualmente somam 509 profissionais.

Cumprindo a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência, a Postal Saúde reafirma seu compromisso com a inclusão, oferecendo oportunidades a profissionais PcD em diversas funções, na Sede e nas Unidades de todo o Brasil. Esses colaboradores vêm desempenhando um papel fundamental no crescimento da empresa. O convívio e a troca de experiências, demonstram que a diversidade enriquece, mas vai além, fortalece o ambiente corporativo.

Descubra as histórias inspiradoras de pessoas que, com dedicação, empenho e muita resiliência contribuem diariamente com o sucesso da Postal Saúde. Essas trajetórias confirmam que a luta pela inclusão não é em vão. Geram resultados significativos tanto para a empresa quanto para cada colaborador PcD ou não.

Como a história de Paulo Luiz, um dos colaboradores da Postal Saúde que atua no Núcleo de Atendimento do Maranhão. Ele faz menção de um dos momentos que marcaram sua trajetória profissional na Operadora. 

“Um momento marcante nesses quatro anos na Postal Saúde foi perceber o quanto cresci profissionalmente com o apoio da equipe. Acredito que um ambiente de trabalho só é verdadeiramente inclusivo quando valoriza as diferenças, pratica o respeito e promove igualdade de oportunidades”, enfatizou.  

Camila de Menezes, da Gerência de Faturamento (GEFAC), nasceu com deficiência nos pés, e sua infância foi marcada por exclusão, especialmente nos momentos de lazer. Ela relata como foi passar por este período e em que fase da vida decidiu mudar o curso de sua própria história.

“Quando criança eu pedia para minha mãe comprar saias longas e calças compridas tentando esconder a deficiência, foi uma fase muito difícil, porém, na minha adolescência virou uma chave importante dentro de mim e eu comecei a me aceitar, independente de validação alheia. Desde então, minha relação comigo mesma e com o mundo se transformou. Por isso, acredito que um ambiente de trabalho inclusivo tem pessoas dispostas a serem gentis com as limitações umas das outras, e dispõe de uma estrutura preparada para a diversidade de mobilidade e comunicação de todos”, sublinhou Camila.  

Angela Cristina da Gerência de Regulação (GEREG), conta como foi a sua experiência quando chegou na Postal Saúde.

“Fui muito bem recepcionada pela equipe e, em sete meses, tive reconhecimento pelo trabalhando desenvolvido. Na minha visão, é isso que torna um ambiente inclusivo: valorizar as pessoas com suas limitações e apoiar ativamente a luta por mais espaço e oportunidades, especialmente para profissionais com deficiência”, reiterou a colaboradora.

Antônio Luiz é um dos colaboradores da Unidade Regional da Postal Saúde no interior de São Paulo (UAR/SPI). Em decorrência de um acidente na infância ele perdeu a visão do olho direito, contudo não se deixou abater, aprendeu a lidar com a sua condição e superou seus desafios. No ano de 2021 ele foi eleito como “Empregado Destaque” na Unidade Regional do interior de São Paulo.

“No início, houve algumas dificuldades devido à redução do campo visual, no reflexo e equilíbrio, porém hoje em dia a deficiência não me priva das atividades. Sou grato a Deus pela visão do olho esquerdo não ter sido comprometida também. Conquistei grandes vitórias, me graduei, conheci uma companheira linda e ingressei em um bom emprego. Na Postal Saúde eu recebo reconhecimento profissional e o respeito e carinho dos meus colegas, para mim, esses fatores são essenciais para um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo”, celebrou. 

Todos nós somos responsáveis por construir uma sociedade mais igualitária. Ações cotidianas que refletirem respeito são indispensáveis para que pessoas com deficiência se sintam parte integrante, e não inferiorizadas ou desamparadas, no acesso a uma vida digna e cheia de oportunidades. 

O dia 21 de setembro não é apenas uma data para celebração é, sobretudo, um apelo à conscientização e à informação, tanto para a geração atual quanto para as gerações futuras. É um convite a lutar com determinação para sermos porta-vozes e agentes ativos no exercício diário da inclusão, derrubando qualquer forma de preconceito. Essa é uma missão de todos nós! 

Mais sobre a população com deficiência 

No âmbito do mercado de trabalho, a luta por direitos e a inserção desses profissionais nas empresas ainda são latentes. Em setembro de 2025, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência promoveu um debate sobre a contratação nas principais operadoras de saúde do país.

A discussão é sustentada com base na Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência, que assegura a igualdade de oportunidades ocupacionais em um ambiente que não fira direitos nem cometa ações discriminatórias. Debates dessa natureza trazem ao centro da roda de discussão a fiscalização do cumprimento da lei vigente, com o intuito de romper as barreiras sociais para toda e qualquer pessoa que tenha alguma deficiência. 

Quanto ao acesso à educação, os dados ainda são alarmantes. Segundo o IBGE, 63,1% da população com alguma deficiência não concluiu o ensino fundamental; em comparação com a população que não tem nenhuma deficiência, este percentual é quase o dobro (32,3%). Apenas 25,2% completaram o ensino médio, enquanto o percentual de pessoas sem deficiência é de 53,4%. Já o percentual que concluiu o ensino superior permanece baixo, chegando apenas a 7,4%. 

Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Ministério da Saúde, Agência Senado, Ministério da Previdência Social, IBGE, OMS e Postal Saúde/GEPES. 

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