


Em abril de 2017, foi lançada a campanha Agosto Dourado, com a missão de incentivar, apoiar e reforçar a importância do aleitamento materno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente mais de 820 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas se tivessem recebido amamentação adequada. A universalização do aleitamento materno não apenas salvaria essas vidas, mas também resultaria em uma economia global de cerca de 300 bilhões de dólares, evidenciando os benefícios sociais e econômicos dessa prática.
A diminuição das taxas de aleitamento materno pode ser atribuída a diversos fatores. Questões psicológicas, complicações médicas e desconfortos durante a amamentação, como dificuldades na pega do bebê, a demora na descida do leite (apojadura) e mamilos invertidos, estão entre as principais causas. Além disso, a rotina de trabalho e a ausência de uma rede de apoio efetiva contribuem para que muitas mães deixem de amamentar.
É importante ressaltar que as mães que trabalham fora do ambiente doméstico têm respaldo legal. O artigo 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante o direito a duas pausas de 30 minutos durante a jornada de trabalho, sem descontos salariais, para amamentar até que o bebê complete seis meses. Essa medida é crucial para que as mães possam conciliar suas responsabilidades profissionais com a amamentação.
Para saber mais sobre os benefícios da amamentação, confira a matéria completa da Postal Saúde.
Fontes: Ministério da Saúde, WABA e OMS.
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