O envelhecimento da população, tem se tornado cada vez mais presente na vida de milhões de famílias brasileiras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que idosos com mais de 60 anos deverão corresponder cerca de 37,8% da população, alcançando um total de 75,3 milhões de pessoas idosas no país. Esses dados apontam para um alerta na saúde da população idosa, o Alzheimer.

O que é o Alzheimer?

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva, caracterizada pela perda de memória, dificuldades de comunicação, desorientação, alterações de humor e de comportamento. Ela representa a forma mais comum de demência, sendo responsável por cerca de 60 a 70% dos casos em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Embora ainda não exista cura, tratamentos e acompanhamentos adequados podem ajudar a retardar a evolução dos sintomas, preservar a autonomia do paciente por mais tempo e melhorar sua qualidade de vida.

O impacto para famílias e cuidadores

O Alzheimer não afeta apenas quem recebe o diagnóstico. A família, amigos e cuidadores também enfrentam grandes desafios, desde a adaptação da rotina até o acompanhamento médico contínuo. É comum que o processo traga sobrecarga emocional e física para os cuidadores, tornando essencial o suporte psicológico e social.

Por isso, falar sobre a doença significa também falar sobre empatia, acolhimento e políticas públicas que garantam suporte às pessoas idosas e seus familiares.

A importância do diagnóstico precoce

Identificar os sinais iniciais pode fazer diferença. Esquecimentos frequentes, dificuldade para realizar tarefas simples, mudanças bruscas de humor e desorientação são sinais que merecem atenção. Procurar ajuda médica ao primeiro indício é fundamental para confirmar o diagnóstico e iniciar o acompanhamento.

Conscientização para todos

No dia 21 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, o que reforça a conscientização como um passo essencial no enfrentamento da doença. Entender o Alzheimer significa quebrar estigmas, promover o respeito às pessoas idosas e incentivar práticas de cuidado integral, que vão além do tratamento medicamentoso, incluindo atividades físicas, estímulos cognitivos, alimentação equilibrada e convivência social.

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