Falar sobre saúde implica a adoção uma série de hábitos que promovem qualidade de vida. Isso impacta tanto na disposição física quanto nas relações interpessoais. Para ressaltar temas dessa natureza, foi instituído o Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto.
A data homenageia e destaca a notável contribuição do sanitarista Oswaldo Cruz para a medicina brasileira, por meio de seus estudos e dedicação à saúde pública. Ele atuou no combate a diversas epidemias, além de contribuir para a criação de vacinas e soros. Com um olhar atento para a saúde do país, Oswaldo Cruz prestou assistência médica ao interior e foi um dos precursores do maior sistema público de saúde do mundo: o SUS.
Atualmente, a proposta dessa data é promover o diálogo e incentivar práticas que favoreçam uma vida mais saudável, como a prática de atividades físicas, ingestão adequada de água, boas noites de sono e a realização de exames preventivos. Também é importante destacar a necessidade de reduzir o tempo de exposição às telas, uma questão bastante contemporânea e comum a cada vez mais cidadãos no mundo.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o uso do celular no Brasil alcançou 88,9% da população em 2024. Nas zonas rurais, esse número subiu para 77,2%, refletindo mudanças significativas no acesso à tecnologia ao longo dos anos.
Atenção à saúde mental
O uso excessivo de telas pode comprometer a saúde ocular, aumentar os casos de insônia, afetar o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes e provocar impactos na saúde psicológica. Com o “boom” das redes sociais, muitas pessoas acabam comparando suas vidas com o que consomem na internet, o que pode gerar sintomas depressivos, crises de ansiedade e baixa autoestima, especialmente entre o público jovem.
Um estudo divulgado em janeiro deste ano pela organização americana de pesquisa independente Pew Research Center revelou que 48% dos adolescentes entrevistados associam o uso das redes sociais a prejuízos na saúde mental. Esse dado tem preocupado pais e responsáveis, que precisam se manter atentos e presentes na educação dos filhos, a fim de evitar que as relações familiares sejam substituídas pelo uso excessivo da internet.
Refeições à mesa, longe do celular, conversas olho no olho e momentos de lazer ao ar livre são excelentes alternativas para desconectar o corpo e a mente do mundo virtual.
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