


A maioria das pessoas têm resistência em falar ou aceitar a doação de órgãos, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das razões que explica esse comportamento é a incompreensão da morte encefálica, despreparo da equipe médica em comunicar o falecimento aos familiares ou por questões religiosas. Para esclarecer, conscientizar e abordar a importância do tema, foi instituído o Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro.
O Brasil é o segundo maior doador de órgãos do mundo, com suporte de atendimento gratuito e integral, contando ainda com a realização de exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento no pós-operatório e fornecimento de medicamento gratuito pela rede pública.
Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS), registrou um número histórico de doações, chegando a 30 mil procedimentos, um aumento de 18% comparado ao ano de 2022. Mas a missão em elevar esses números, continua. A fila de espera por um transplante ainda é muito grande, atualmente 78 mil pessoas aguardam por doação de órgãos.
O Ministério da Saúde realizou um levantamento, ano passado, dos órgãos mais demandados:
• Rim: 42.838
• Córnea: 32.349
• Fígado: 2.387
Entre os órgãos mais transplantados estão:
• Córnea: 17.107
• Rim: 6.320
• Medula óssea: 3.743
• Fígado: 2.454
No ano anterior, o Senado também aprovou o projeto de lei que resultou na Política Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, para ampliação do sistema nacional de transplante e do número de doadores. Visando a melhora na qualidade de vida e da sobrevida de milhares de pessoas.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos explica que não há necessidade de declaração em vida ou testamento para doação de um órgão e/ou tecido, assim como também não são mais válidas declarações em documentos como RG, CNH ou carteirinha de doador. Nos casos de falecimento, basta apenas a ciência da família, que em um consenso optam por doar ou não.
Outra opção para manifestar o interesse em doar, é pelo site Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), ou pelo aplicativo e-Notariado. O cadastramento dos dados é feito gratuitamente. Quem regulamenta, monitora e acompanha o processo de doação e transplantes realizados no Brasil, é o Sistema Nacional de Transplante (SNT).
O transplante de órgão pode significar vida ou a chance de recomeço para alguém. Clique aqui e obtenha mais informações sobre como ser um doador de órgãos.
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