Gotas de ouro, gotas de amor: agosto é o mês voltado para a conscientização do aleitamento materno. Saiba mais sobre a campanha

O leite materno vale ouro, e isto explica a razão da campanha ter sido denominado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Agosto Dourado. Este ano a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (em inglês: International Baby Food Action Network – IBFAN) definiu o tema “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”, com foco na preservação do meio ambiente e mirando nas mudanças climáticas.

 A campanha visa destacar o papel da amamentação em virtude do hábito do consumo de alimentos artificiais, de sua fabricação e descarte. A amamentação é naturalmente produzida pela mulher, sem qualquer risco de poluição na entrega, sem embalagem ou desperdício.

Existe uma cadeia de fornecimento de alimentos infantis que são postas como alternativas para nutrir os primeiros dias de vida do bebê, porém parte destes alimentos podem comprometer o desenvolvimento da criança e trazer danos ambientais ao planeta. Para conscientizar a população a respeito, a iniciativa é sustentada por quatro importantes pilares:

Promover ações que criem sistemas de apoio à amamentação, contribuindo para um ambiente sustentável;
Informar as pessoas sobre seu papel na criação de ambientes sustentáveis e de apoio à amamentação;
Consolidar o apoio contínuo à amamentação como um componente vital para criar um ambiente sustentável; e
Interagir com indivíduos e organizações visando melhorar a colaboração e o apoio à amamentação.

O leite materno protege o bebê de várias doenças, tais como diarreias, alergias e problemas respiratórios. Cada sucção de leite que o recém-nascido faz contribui diretamente para o fortalecimento do palato duro, região da boca que separa as cavidades oral e nasal. Para se ter uma ideia, o potencial nutritivo do leite da mãe é tão eficaz quanto a imunização de uma vacina.

Outros benefícios do aleitamento materno é o de proteger a saúde do coração do bebê, protegê-lo de doenças como a diabetes e controlar os níveis do colesterol. Além de inibir a obesidade e infecções. O leite materno atua também para o desenvolvimento cognitivo e na redução significativa dos casos de infecção, prevenindo, portanto, óbitos neonatais.

Não apenas para o bebê, a produção de leite materno age na proteção da saúde da mulher, na prevenção do câncer de mama. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) explica que durante a fase de amamentação as taxas de hormônios que causam a doença são reduzidas. Além de renovar células que poderiam ter seu material genético lesionado e eliminar células cancerígenas.

Vale ressaltar o valor afetivo na troca que há no momento da amamentação, ainda que com alguns desafios existentes na rotina da mãe durante esse período, o afago que é gerado, muitas vezes recompensa a abdicação da mãe no cuidado e dedicação que o bebê exige nesta fase.

A Postal Saúde apoia a campanha e caminha lado a lado nessa jornada de cuidado tão importante para a mãe e o bebê. Acesse o nosso site e confira a rede credenciada da operadora.


Fonte: Ministério da Saúde e IBFAN.

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